terça-feira, 10 de julho de 2012

Atividade (texto e gramática)

TEXTO PARA AS QUESTÕES 1 A 4.

BATMAN

Batman surgiu pela primeira vez nos quadrinhos em 1939, nos Estados Unidos. Seu criador, Bob Kane, recebeu autorização do editor para criar um novo super-herói para concorrer com o Super-Homem, que fazia bastante sucesso.

Aos oito anos de idade, após assistir ao assassinato de seus pais, Bruce Wayne resolve assumir a luta contra o crime e adota o nome de Batman (o “homem-morcego”, em inglês). Para isso, preparou-se com estudos e aprendizado de artes marciais, tornando-se o melhor detetive do mundo. Em pouco tempo, o personagem transformou-se no herói que todas as crianças e adolescentes das décadas de 40 e 50 gostariam de ser.

Nos anos 60, Batman foi transformado em seriado para a tevê e, nos anos 90, em quatro longa-metragens e em desenho animado. Nesses anos, Batman sofreu modificações a fim de acompanhar as mudanças no tempo, sem, no entanto, deixar de ter sua marca registrada: um ideal heróico que lhe possibilita alcançar a perfeição humana.

(MONTELLATO, Andrea R. D. ; CABRINI, Conceição A.; CATELLI JÚNIOR, Roberto. História temática – Diversidade cultural e conflitos – 6ª série. São Paulo: Scipione, 2000. P. 20.)

1. Releia com atenção o texto e localize:

a) Um período formado por uma única oração

b) Três períodos formados por mais de uma oração.

2. Na frase “Para isso, preparou-se com estudos e aprendizado de artes marciais, tornando-se o melhor detetive do mundo”, o pronome demonstrativo isso retoma uma idéia anteriormente expressa. Indique-a.

3. Justifique por que, no texto, o substantivo super-herói é grafado com iniciais minúsculas e o substantivo Super-Homem, com iniciais maiúsculas.

4. O texto afirma que Batman sofreu modificações. Em que época isso aconteceu e por quê?

5. . Classifique as orações em destaque.

a) O importante é que todos manifestem a própria opinião.

b) Acontece que ele não comunicou o fato ao chefe.

c) Havia duvida de que o fato fosse verdadeiro.

d) Não convinha que o assunto fosse divulgado.

e) Ela tinha certeza de que tinha saído antes.

f) Ele sempre quer a mesma coisa: que sua presença seja notada.

g) Necessitávamos de que os amigos nos auxiliassem.

h) Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais.

i) Contam que naquela torre habita uma bruxa.

j) A moça me disse ontem que a lua estava linda.

6. (FCE-SP) "Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais." A oração destacada é:
a) substantiva completiva nominal
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva predicativa
d) substantiva objetiva direta
e) substantiva subjetiva

7. (UCMG) Há oração subordinada substantiva apositiva em:
a) Na rua perguntou-lhe em tom misterioso: onde poderemos falar à vontade?
b) Ninguém reparou em Olívia: todos andavam como pasmados.
c) As estrelas que vemos parecem grandes olhos curiosos.
d) Em verdade, eu tinha fama e era visto valsista emérito: não admira que ela me preferisse.
e) Sempre desejava a mesma coisa: que a sua presença fosse notada.

8. (UF-PA) Qual o período em que há oração subordinada substantiva predicativa?
a) Meu desejo é que você passe nos exames vestibulares.
b) Sou favorável a que o aprovem.
c) Desejo-te isto: que sejas feliz.
d) O aluno que estuda consegue superar as dificuldades do vestibular.
e) Lembre-se de que tudo passa nesse mundo.

9. (F. TIBIRIÇA-SP) No período "Todos tinham certeza de que seriam aprovados", a oração destacada é:
a) substantiva objetiva indireta
b) substantiva completiva nominal
c) substantiva apositiva
d) substantiva subjetiva
e) n.d.a

(UFSCAR) Marque a opção que contém oração subordinada substantiva completiva nominal:
a. "Tanto eu como Pascoal tínhamos medo de que o patrão topasse Pedro Barqueiro nas ruas da cidade."
b. "Era preciso que ninguém desconfiasse do nosso conluio para prendermos o Pedro Barqueiro."
c. "Para encurtar a história, patrãozinho, achamos Pedro Barqueiro no rancho, que só tinha três divisões: a sala, o quarto dele e a cozinha."
d. "Quando chegamos, Pedro estava no terreiro debulhando milho, que havia colhido em sua rocinha, ali perto."
e. "Pascoal me fez um sinalzinho, eu dei a volta e entrei pela porta do fundo para agarrar o Barqueiro pelas costas."

Atividade

Leia a letra de uma canção de Arnaldo Antunes e responda às questões propostas.

Fora de si

eu fico louco
eu fico fora de si
eu fica assim
eu fica fora de mim

eu fico um pouco
depois eu saio daqui
eu vai embora
eu fico fora de si

eu fico oco
eu fica bem assim
eu fico sem ninguém em mim

1. O poema é relativamente simples quanto ao conteúdo, já que se organiza em torno de uma ideia central. Qual é essa ideia?

2. A canção se intitula “fora de si”.

a) O que significam expressões como “ficar fora de si” ou “ficar fora de mim”?

b) Logo, o título da canção é coerente com seu assunto central? Justifique.

3. O texto causa estranhamento devido à falta de concordância entre algumas palavras e termos. Identifique alguns casos, em que haja problema com a concordância verbal.

4. Que papel tem a concordância ou a falta dela na construção do sentido global da canção?

5. Em todos os versos, o centro do discurso é a figura do eu lírico, identificado pelo pronome reto eu. Apesar disso, os verbos e pronomes se alteram entre a 1ª e a 3ª pessoa, sugerindo a presença de outra pessoa, talvez um interlocutor, não mencionada explicitamente no texto. Quem poderia ser essa pessoa?

6. Qual a função da linguagem predominante no texto a cima?

7. Reconheça nos textos a seguir, as funções da linguagem:
a) "O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem, ou serem rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hábito covarde de acomodação e da complacência. Diante do povo, diante do mundo e diante de nós mesmos, o que é preciso agora é fazer funcionar corajosamente as instituições para lhes devolver a credibilidade desgastada. O que é preciso (e já não há como voltar atrás sem avacalhar e emporcalhar ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) é apurar tudo o que houver a ser apurado, doa a quem doer." (O Estado de São Paulo)

b) O verbo infinitivo
Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar

Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então ouvir
E então sorrir para poder chorar.

E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito

E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito... (Vinícius de Morais)

c) "Para fins de linguagem a humanidade se serve, desde os tempos pré-históricos, de sons a que se dá o nome genérico de voz, determinados pela corrente de ar expelida dos pulmões no fenômeno vital da respiração, quando, de uma ou outra maneira, é modificada no seu trajeto até a parte exterior da boca." (Matoso Câmara Jr.)

d) " - Que coisa, né?
- É. Puxa vida!
- Ora, droga!
- Bolas!
- Que troço!
- Coisa de louco!
- É!"

e) "Fique afinado com seu tempo. Mude para Col. Ultra Lights."

f) "Sentia um medo horrível e ao mesmo tempo desejava que um grito me anunciasse qualquer acontecimento extraordinário. Aquele silêncio, aqueles rumores comuns, espantavam-me. Seria tudo ilusão? Findei a tarefa, ergui-me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios da gravata. Seria tudo ilusão?... Estava doente, ia piorar, e isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o pensamento embaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sede horrível... Quis ver-me no espelho. Tive preguiça, fiquei pregado à janela, olhando as pernas dos transeuntes." (Graciliano Ramos)

g) " - Que quer dizer pitosga?
- Pitosga significa míope.
- E o que é míope?
- Míope é o que vê pouco."

8. reescreva as frases a seguir, trocando as palavras destacadas pelas palavras que estão entre parênteses, refazendo, se necessário, a concordância do verbo ser, de acordo com a variedade padrão.

a) Daqui até o muro, é um metro. (cinco metros)

b) Aquilo era um pedaço de pão velho. (restos do jantar)

c) Amanhã é Natal. (27 de maio)

d) Cinema e livros são nosso lazer cultural. (teatro)

e) O responsável pela biblioteca é você. (eu)

9. Complete os espaços com uma das opções indicadas entre parênteses:

a) Com essas medidas, acredito que não ___ mais problemas de ordem econômica aqui em casa. (haverá/haverão)

b) Já ___ três dias que ele não aparece aqui. (faz/fazem)

c) Penso que ____ existir outros meios para que você possa atingir seu objetivo. (deve/devem)

d) _____ muito tempo, ______ ali alguns fatos estranhos. (Há/A – aconteceu/aconteceram)

e) O relógio da sala _____ quatro horas. Agora, _____ apenas trinta minutos para ele chegar com as novidades. (bateu/bateram – falta/faltam)

10. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a norma culta:

a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.

b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.

c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.

d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.

e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.

11. (IBGE) Assinale a frase em que há erro de concordância verbal:

a) Um ou outro escravo conseguiu a liberdade.

b) Não poderia haver dúvidas sobre a necessidade da imigração.

c) Faz mais de cem anos que a Lei Áurea foi assinada.

d) Deve existir problemas nos seus documentos.

e) Choveram papéis picados nos comícios.

Interpretação Textual

Texto para as questões 1 a 5
Viagem longa, destino incerto...

Rubem Alves

Esse é o mês em que sofro mais por causa de vocês, moços. Tenho dó. Ainda nem deixaram de ser adolescentes, e já são obrigados a comprar passagens para um destino desconhecido, passagens só de ida, as de volta são difíceis, raras, há uma longa lista de espera. Alguns me contestam: afirmam saber muito bem o lugar para onde estão indo. Assim são os adolescentes: sempre têm os bolsos cheios de certezas. Só muito tarde descobrem que certezas valem menos que um tostão.
Seria muito mais racional e menos doloroso que vocês fossem obrigados agora a escolher a mulher ou o marido. Hoje casamento é destino para o qual só se vende passagem de ida e volta. É muito fácil voltar ao ponto de partida e recomeçar: basta que os sentimentos e as idéias tenham mudado.
Mas a viagem para a qual vocês estão comprando passagens dura cinco anos, pelo menos. E se depois de chegar lá vocês não gostarem? Nada garante...Vocês nunca estiveram lá. E se quiserem voltar? Não é como no casamento. É complicado. Leva pelo menos outros cinco anos para chegar a um outro lugar, com esse bilhete que se chama vestibular e essa ferrovia que se chama universidade. E é duro voltar atrás, começar tudo de novo. Muitos não têm coragem para isso, e passam a vida inteira num lugar que odeiam, sonhando com um outro.
Em Minas, onde nasci, se diz que para se conhecer uma pessoa é preciso comer um saco de sal com ela. Os apaixonados desacreditam. Quem é acometido da febre da paixão desaprende a astúcia do pensamento, fica abobalhado, e passa a repetir as asneiras que os apaixonados têm repetido pelos séculos afora: "Ah! mãe, ele é diferente..." "Eu sei que o meu amor por ela é eterno. Sem ela eu morro..." E assim se casam, sem a paciência de comer um saco de sal. Se tivessem paciência descobririam a verdade de um outro ditado: "Por fora bela viola; por dentro pão bolorento..."
Coisa muito parecida acontece com a profissão: a gente se apaixona pela bela viola, e só tarde demais, no meio do saco de sal, se dá conta do pão bolorento.
O Pato Donald arranjou um emprego de porteiro, num edifício de ricos. Sentiu-se a pessoa mais importante do mundo e estufou o peito por causa do uniforme que lhe deram, cheio de botões brilhantes, fios dourados e dragonas...
Acontece assim também na escolha das profissões: cada uma delas tem seus uniformes multicoloridos, seus botões brilhantes, fios dourados e dragonas. Veja, por exemplo, o fascínio do uniforme do médico. Por razões que Freud explica qualquer mãe e qualquer pai desejam ter um filho médico. Lembram-se da "Sociedade dos Poetas Mortos"? O pai do jovem ator queria, por tudo nesse mundo, que o filho fosse médico. E ele não está sozinho. O médico é uma transformação poética do herói Clint Eastwood: o pistoleiro solitário, apenas com sua coragem e o seu revólver, entra no lugar da morte, para travar batalha com ela. Como São Jorge. O médico, em suas vestes sacerdotais verdes, apenas os olhos se mostrando atrás da máscara, a mão segurando a arma, o bisturi, o sangue escorrendo do corpo do inocente, em luta solitária contra a morte. Poderá haver imagem mais bela de um herói?
Todas as profissões têm seus uniformes, suas belas imagens, sua estética. Por isso nos apaixonamos e compramos o bilhete de ida... Mas a profissão não é isso. Por fora bela viola, por dentro pão bolorento...

1. Do primeiro parágrafo do texto pressupõe-se que:

a) Os jovens ingressam cedo nas universidades.

b) Os jovens necessitam de orientações quando da escolha de sua profissão.

c) Os adolescentes são pressionados pelos pais para ingressarem em curso superior.

d) Os jovens escolhem a profissão que lhes pode dar mais dinheiro.

2. No segundo parágrafo, subentende-se que

a) Ao escolher o curso, os jovens necessitam ter conhecimento sobre ele.

b) Os jovens devem ter convicção na escolha da profissão.

c) Nem toda profissão dá ao jovem estabilidade econômica

d) Há profissões que dão “status” ao profissional.

3. De acordo com o quinto parágrafo do texto,

a) Não se deve escolher uma profissão por mero impulso

b) Os jovens dêem possuir informações sobre a profissão que vão escolher.

c) O sentimento é importante na escolha de uma profissão.

d) A paixão por uma profissão implica realização profissional.

4. No sexto parágrafo, o personagem Pato Donald representa a

a) Ambição

b) Avareza

c) Luxúria

d) Vaidade

5. O autor conclui o texto com a ideia que

a) Há profissões que dão mais “status” que outras.

b) Toda profissão tem intempéries.

c) O profissional deve valorizar sua profissão.

d) O bom profissional mede-se pelo resultado de seu trabalho.

Atividade de Redação (texto descritivo)

ATIVIDADE DE REDAÇÃO (REVISÃO: TEXTO DESCRITIVO)

E. E. F. M. Padre Amorim

Profª: Natalia Santana Costa

Você já se imaginou vivendo numa cidadezinha calma, tranqüila, limpa, onde viver em paz é possível?

DESCRIÇÃO DE AMBIENTE

Cidadezinha

(Mário Quintana)

Cidadezinha cheia de graça...

Tão pequenina que até causa dó...

Com seus burricos a pastar na praça...

Sua igrejinha de uma torre só...

Nuvens que vêm, nuvens e asas,

Não param nunca, nem um só segundo...

E fica a torre, sobre as velhas casas,

Fica cismando como é vasto o mundo!

Eu que de longe venho perdido,

Sem pouso fixo (a triste sina!),

Ah, quem me dera ter lá nascido!

Lá toda a vida poder morar!

Cidadezinha... Tão pequenina

Que toda cabe num só olhar!

ATIVIDADE 1

I - Conhecendo o Texto

Nas questões 1 e 2, assinale a opção que melhor explique o significado que a palavra sublinhada tem no texto.

1 - "Cidadezinha cheia de graça..."17

a) (__) divertimento

b) (__) festa

c) (__) encanto

2 - "Fica cismando como é vasto o mundo".

a) (__) pensando

b) (__) declarando

c) (__) desconfiando

3 - Retire da primeira estrofe do poema dois versos que retratam o ambiente da cidadezinha.

4 - Copie do texto os versos que comprovam que o poeta não nasceu naquela cidadezinha.

5 - Reescreva os versos, substituindo as palavras sublinhadas por sinônimos.

a) "Fica cismando como é vasto o mundo".

b) "Sem pouso fixo. (a triste sina)"

A T I V I D A D E 2

1 - Assinale as alternativas que estão de acordo com o assunto do poema.

a) (__) Descrição de uma cidadezinha particular.

b) (__) Descrição de uma cidadezinha indeterminada.

c) (__) Sentimento de carinho para com a cidadezinha.

d) (__) Desejo de viver na cidadezinha.

II - Conversando sobre o texto18

Responda as questões de 2 a 4.

2 - Esse texto pode ser considerado uma descrição? Por quê?

Você deve ter respondido que este texto é descritivo, não é mesmo? Deve ter observado também que há um cuidado na seleção dos elementos que irão compor o ambiente. O descritor, dessa forma, orienta a impressão que quer passar ao leitor.

3 - A expressão: "... até causa dó...", no texto, não significa pena, compaixão para com a cidade, pois o poeta gosta muito dela. Na verdade, o que significa então? Assinale a resposta certa.

a) (__) Uma forma carinhosa de se referir à cidade.

b) (__) Uma forma poética de demonstrar descaso para com a cidade.

4 - O que, no texto, quebra o sossego e a monotonia da cidadezinha?

5 - Dê sua opinião sobre o modo de vida na cidade em que você mora.

III - Produzindo seu Texto

Você tem, a seguir, duas propostas para produção de texto. Escolha uma delas e escreva seu texto. Não se esqueça de que ele deverá ser descritivo. Para tanto, você deverá observar as características da descrição: tempo estático, uso de comparações e adjetivos.

Proposta 1

Escolha uma pessoa de quem você gosta muito. Pode ser namorado (a), pai, mãe, filho (a), amigo (a), avô, avó ou outra. Faça uma descrição dessa pessoa, procurando retratar particularidades de comportamento, ação e do seu jeito de ser. Pode, ainda, fazer seu auto-retrato, isto é, escrever sobre você mesmo.

Proposta 2

Descreva sua cidade observando todos os aspectos que fazem dela um lugar especial para você: sua paisagem (ruas, avenidas, prédios e casas); as áreas de lazer; o jeito de ser das pessoas que vivem nela; o sistema de transporte coletivo; as indústrias; o comércio; o ritmo de vida de sua gente etc. Imagine que seu texto será publicado num folheto turístico e deverá convencer o leitor de que vale a pena visitá-la.

Artigo de Opinião

O PUBLICO incentiva os seus leitores a submeter textos de opinião para publicação. Os textos de opinião constituem um enriquecimento do jornal e permitem esclarecer os nossos leitores sobre o leque de opiniões existente em relação a um determinado assunto. Ao dar a palavra a representantes de diferentes correntes de opinião permitimos um melhor esclarecimento dos nossos leitores sobre os argumentos usados para sustentar essas várias correntes de opinião e ajudamo-lo a desenvolver e solidificar a sua própria opinião.
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Critérios de edição e publicação dos artigos de opinião
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- Se quiser escrever sobre um tema de actualidade ou a pretexto de um tema de actualiade, seja rápido/a. É frequente recebermos textos cuja actualidade passou, que somos obrigados a recusar por esse facto e que teriam sido bem-vindos no momento de maior interesse público pelo assunto.